quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Visionários...Utopistas,Desvaneador, Sonhador? Não,apenas professor!



22/01/2007 - Jean-Paul Sartre*, 1967.




O sistema atual de seleção escolar e laboral deve ser modificado. Isso não é impossível, como demonstram os progressos obtidos na luta contra uma seleção antes considerada como "natural": a de que as crianças com deficiência são inferiores. Até 30 anos atrás, na França, as crianças com deficiência eram levadas a Ville-Evrard** ou ao campo: estavam definitivamente fora da escola, para não atrapalharem outras crianças(Sartre).

Discordando do que dizem tais Dicionários, e ao mesmo tempo indo em sua direção, quando afirmam que as PALAVRAS possuem inúmeros, ou seja, vários significados. Ser "Visionário" é sair da Utopia, do desvaneio, e partir para uma Visão  macro, com uma amplitude que busque uma melhoria, e seguindo sim, as teorias de alguns. Desde que o que eles falem, caibam algo também de mim. Sempre buscando apresentar-me coeso e coerente com tudo que posso interpretar. Bom seria, se eles, ou alguns deles. Ainda estivessem entre nós. Assim.debateríamos melhor sobre suas ideias e pensamentos.
Vejam o que ele (Sartre) fala em suas duas últimas linhas: É pena que muitos ainda pensam assim não é mesmo?






*Sartre, J.P. Las Bastilas de Raymond Aron. Cuadernos de Marcha (Los Estudiantes), nº. 15, p. 37-44,1968.Uruguai.
** 
Ville-Evrard
 - estabelecimento público de saúde mental infanto-juvenil das proximidades de Paris.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

AEE Fechamento Israel



NOSSO GRANDIOSO PAPEL
                                                                                          


O maior papel de um professor seja ele, regente ou de sala de recurso, é tratar os alunos como pessoas iguais a ele. Esse é o nosso grande papel. Estando a frente de sala de recursos multifuncionais, lidando com os alunos deficientes, pude perceber o que muitos em suas salas “normais”, assim consideradas, jamais verão, pois, entendi que o nosso papel deve ser de visionário. Você deve estar se perguntando como assim visionário? Eu explico: - Como professor devemos nos aproximar mais das dificuldades existentes em cada um de nossos alunos. Por isso, temos que nos tornar visionários destes “problemas”. Assim como também, de seus sonhos e de suas vivências e seus transtornos infancionários (da infância), carregados por eles desde suas casas até a sua sala de aula.

Tendo seu papel como visionário das necessidades vividas por cada aluno, o professor AEE hoje, tem seu trabalho mais direcionado às dificuldades básicas de cada aluno. O estudo de caso funciona como um norteador para chegarmos à origem de cada “problema”. Ele nos ajuda na produção de meios educativos alternativos para buscar uma melhora em seu desenvolvimento, tanto afetivo ou cognitivo. No processo de visão educativa, em nenhum momento devemos desviar o nosso foco de que trabalhando com pessoas iguais a nós. É isto, que às vezes nos torna como uma barreira intransponível diante as necessidades trazidas por nossos alunos. Isso também nos faz cegos e surdos, ou seja, nos transformamos em deficientes dentro de nosso viver escolar. Cegos porque não queremos enxergar aquilo que nos movimenta como educador. E surdos porque não os escutamos em seus lamentos de alunos necessitados. Muitas vezes, tiramos a sua vez, porque queremos que ouçam apenas a nossa voz.


O plano AEE deve priorizar como objetivo, o atendimento educativo para cada necessidade encontrada nos casos identificados pelo professor. Pois, é este plano que lhe dará subsídios para seu desenvolvimento com o aluno, durante o convívio com ele em sua sala de recurso. Este plano nos possibilitará uma reflexão detalhada de cada ação a ser trabalhada com nossos alunos. Após se fazer uma avaliação, identificando todos os campos onde há necessidade de intervenção apropriada para cada tipo de deficiência. Com o plano em mãos, o professor AEE, atuará com ações complementares e/ou suplementares junto ao aluno, proporcionando-lhes atividades alternativas sem nenhuma cobrança de rendimento quanto a sua aprendizagem. Lembrando sempre que isso poderá ou não acontecer, mas de forma gradativa.